domingo, 26 de janeiro de 2014

O Diário da princesa (Meg Cabot)



A serie Diário da princesa conta a história de Mia Thermopolis, uma adolescente péssima em álgebra que descobre que é a herdeira do trono de uma pequeno país na Europa.
Mora com a mãe em um sótão em NY. É magrela, alta, desengonçada e  principalmente, sem peitos. É apaixonada pelo cara mais lindo e bocó do colégio. Está tomando pau na matéria que o namorado de sua mãe leciona. A mãe diz que ela não demonstra seus sentimentos, por essa razão, dá para ela de presente um diário.


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AVISO: PODE CONTER SPOILERS OU MARIANA #BOLADA
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Essa resenha vai ter um esquema meio diferente porque eu estou ocupada bolada demais com a produção do filme para escrever direito. Tenho uma amiga, a Duda do DDD , para ser mais especifica, (pronto, te entreguei, iguana que não aceita as solicitações) que diz preferir o filme ao livro. Tenho esse livro há um ano, ganhei de aniversario de 2013 e fui ler no meu aniversario agora. Eu amo os dois filmes, sou completamente apaixonada principalmente por causa do elenco. Mas, cara, pera, parou com a palhaçada porque o pai da Mia NÃO está morto.
Olha, eu disse que podia ter spoiler, não disse? Então, se tu não leu o livro, não lê o resto não, amor, lê não, se não tu fica bravo comigo e eu faço o que?
É, eu sei, eu sei que tu ainda ta lendo, picareta. Então lê, mas depois não reclama. Eu sempre leio as resenhas que o povo diz pra não ler mesmo.

O cara teve câncer, mano, C-Â-N-C-E-R. E devido a cirurgia no testículo, ele não poderá ter mais filhos, ou seja, sem outro herdeiro para o trono a não ser Mia. Diretor, querido, está vendo, tem problema nenhum você fazer o cara ter que contar para a filha que ela será princesa porque ele não ter um testículo, melhor do que matar o velho.



Mia realmente começa a ser treinada por sua avó, interpretada por Julie Andrews, um doce, engraçada, protetora. Uma velha arrogante, indiferente, com pálpebras tatuadas, ditadora. Gente, eu era tão fã da vó dela do filme. Serio mesmo, eu gostava tanto dela. Eu me senti enganada. Muito enganada quando li. Não conseguia acreditar. Eu ficava assim ''Ela está fingindo, quando ela ficar a sós com a Mia ela vai mostrar como é doce." "O governo está vigiando e ameaçando ela, por isso ela não pode agir naturalmente." "Ela tem que ser assim porque a Mia é a numero 10 e os morgadorianos estão atrás dela." E quem realmente solta a impressa que Mia é uma princesa não é o cabeleireiro, e sim a velha gagá.
O Michael *suspiro* Moscovitz  NÃO TEM UMA BANDA e NÃO TOCA PIANO. No final do livro, ele toca uma música que ele fez para Mia (e ela não se toca disso) no violão. E eles só vão, finalmente, ficar juntos, no terceiro livro.

Isso não é uma resenha, né? Acho que é um bate bola, sei lá, é que estou meio fula com os produtores , mesmo o filmes ser mais velho e etc. O filme é lindo, maravilhoso, mas o livro é tão *suspiro suspiro suspiro*. Conclusão, leia. São 10 volumes (choremos). Eu definitivamente não sou fã de romance, não mesmo, mas tudo que a Meg escreve é tão cheio de vida, realístico, nada de mulheres objetos de perfeição. Só o dia-a-dia de uma garota desesperada, obstinadamente determinada ou derrotada.


Autora:  Meg Cabot
Editora: Galera Record
Páginas: 284
Gênero: Romance 
Classificação: 5/5 

XOXO
Mari 

Liberte meu coração (Meg Cabot)



Finnula Crais é a filha caçula do falecido moleiro das terras do conde Fitzstephen. Conhecida por usar calças de couro e ter a melhor mira da região, a Bela Finn é uma espécie de Robin Hood feminina.




Das 6 irmãs, Finnula era a que mais preocupava Robert. Durante o noivado dele com a filha do prefeito, Finn encontra sua irmã Mellana chorando e desesperada. Atordoada com a situação, Finnula promete a sua irmã que irá raptar um homem e pedir resgate para conseguir repor o dote que Mel gastou com vestido, laços e outras coisas que ela considerava fúteis.
O que a garota não esperava, era que seu prisioneiro, seria um cara tão insuportável e sedutor. Muito menos que iria se apaixonar por ele. Menos ainda que ele era filho de seu falecido marido.





Havia algum tempo que eu abandonei romances, mas a Meg Cabot é um caso especial. A história é escrita por Mia Thermopolis ou simplesmente Themopolis. Oh, *suspiro* Michael, a princesa de Genovia. Personagem fictício criada por Cabot, protagonista do best-seller O Diário da princesa.
Durante os últimos volumes da série, Mia diz sobre o sonho de publicar teu livro. Achei a idéia de Mag simplesmente brilhante, porque sei lá, só sei que achei. O trama entre Hugo e Finnula não é um romance água com a açúcar (ok, talvez um pouco), é completamente hilário. Terminei o livro feliz, o que nunca acontece (Ta legal, aconteceu com Belo desastre, é que no geral termino livros berrando de ódio ou quase chorando).


Autora:  Alteza real Mia Thermopolis (Meg Cabot)
Editora: Galera Record
Páginas: 404 
Gênero: Romance 
Classificação: 5/5 

XOXO
Mariana

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Passado, Presente & Futuro


Eu gostaria de saber, porque as pessoas costumam dividir o tempo em Passado, Presente e Futuro. E se essa contagem não existisse? Será que esses ' e se ' também deixariam de fazer parte do vocabulário? As pessoas poderiam viver a vida mais leve, sem se preocupar em trocar palavras com aquele alguém, que mesmo com seu Presente em mente, nunca iria lhe deixar permanecer no Passado. No Futuro, ninguém pensaria, viveria o hoje e o sempre. O Passado, não nos condenaria, pois a ignorância e o desejo de fazer o mal, não existiria. E mais uma cadeia de resultados iriam por vir, desencadeando mais uma cadeia num contínuo mundo de realizações e harmonia.
Pensando bem, nós criamos essa rotina estressante de Passado, Presente e Futuro, para termos a "quem" culpar pelos atrasos crônicos da vida. Nós, seres humanos, somos a raça mais inteligente e irracional que existe, porque se parássemos de nos preocupar tanto com o nosso próprio umbigo, a contagem suavemente pararia de fluir, e começaríamos a usar nossas inteligencia para desvendar mais ações e reações para o bem de uma grande comunidade.
O tempo leva, trás e devolve, deixa, coloca, e tira. O tempo, é mais uma desculpa pra que a gente não resolva os problemas mano - a - mano. Se parássemos de notar a existência do tempo, aí eu quero ver! A divisão, simplesmente não iria acontecer e as pessoas lembrariam de fazer a coisa mais simples e complexa do mundo: viver.

sábado, 18 de janeiro de 2014

Orgulho e preconceito (Jane Austen)


E aí, galera? Que saudades de escrever aqui. Estou passando férias na capital do país e minha disponibilidade de ficar escrevendo aqui tá menor, mas sempre tem como arrumar um jeitinho.


Nesse post eu vou falar de duas coisas de uma vez. A primeira é sobre o desafio 52-52 que já começou a rolar! Jã li os quatro do de janeiro. Planejo fazer o seguinte, resenhar os que der tempo e no final de cada mês, dizer como foi a experiência, do que eu mais gostei de cada um e etc.
A segunda é uma promessa que eu fiz de ler mais livros clássicos esse ano e como eu já tinha ganhado Orgulho e preconceito há algum tempo, mas ainda não tinha tomado coragem (vergonha na cara) pra ler, matei dois coelhos de um vez.

De início, me senti um tanto quanto irritada com as perspectivas supérfluas das personagens femininas e com toda a sociedade mesquinha que as rodeava: mexericos, fofocas e casamentos vantajosos. Um universo um tanto quanto limitado. Algo que com certeza eu não sobreviveria umdia. Mas cheguei à conclusão que toda a atmosfera serviu ao propósito da autora: discutir os sentimentos que dão título à obra. No final das contas, a sociedade da época movia-se por preconceito e orgulho na busca por alianças que trouxessem um verniz respeitável às moças e suas famílias.


Antes de mais nada, falemos um pouco da história: a obra retrata a sociedade Inglesa do século XVIII, ironizando-a sutilmente através da Família Bennet. Mrs. Bennet é uma mulher tola e exagerada cuja única satisfação se dá em ver suas filhas bem arranjadas em casamentos promissores e Mr. Bennet é o marido passivo e negligente, que há muito deixou de se importar com os exageros da mulher e o comportamento das filhas.
O casal possui cinco filhas, entre elas Lizzy e Jane - as protagonistas. No entanto, é Elizabeth quem dá a tônica por seu comportamento pré concebido sobre as aparências.

Eu me apaixonei pela forma com que Austen deixa entrever o tema - Orgulho e Preconceito (DÃÃÃ) - em cada linha e em cada núcleo de personagens. E me vi ansiosa, com o coração aos pulos quando Lizzy recebia alguma missiva - especialmente de Darcy.




Me apaixonei perdidamente por certos personagens e odiei profundamente outros. Tive que recorrer ao dicionário ambulante, vulgo meu pai, diversas vezes por não saber significados de algumas palavras que a escritora utilizava. O jeito formal e ao mesmo tempo carregado de ironia das falas do Mr. Darcy me pegaram de jeito. A doçura infinita de Jane me deixou impaciente, especialmente ao que diz respeito a suposta amiga, Caroline Bingley. Já Lizzy não deixou muito a desejar quanto a sua personalidade e atos, fora a enrolada e demorada relação com Mr. Darcy.
Tirei uma estrelinha da história por causa do final que Austen ~se revirando no túmulo~ deu ao romance. Claro que fiquei super realizada pelos casamentos e resultados, mas acho que ela poderia ter falado um pouco mais.

Autora: Jane Austen
Editora: Abril
Páginas: 278
Personagem: Mr. Darcy
Classificação:4/5 ♥



XOXO
Mariana

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

TAG: Oscar Literário

Olááááá! 

Hoje eu estava visitando o blog do Allison e vi uma tag muito legal que ele respondeu, eu sei que eu não fui tagueada nem nada, porém eu gostei bastante dela. Como estamos em clima de premiação (pra quem não sabe, hoje ás 00:00 na Warner Chanel vai passar o Peaples Choice Awards) eu pensei que não há dia melhor para responder essa tag, que eu achei bem descontraída e interessante.
  O criador da tag é o Leandro Alves do canal Palavras de um Leitor e ela consiste em responder dez perguntas como se fossem categorias de um Oscar de verdade. As perguntas são:
foto retirada do blog do Allison

1. Melhor livro do ano;
2. Melhor autor do ano;
3. Melhor protagonista masculino;
4. Melhor protagonista feminino;
5. Melhor personagem coadjuvante masculino;
6. Melhor personagem coadjuvante feminino;
7. Melhor arte da capa;
8.Melhor mundo/ambiente criado;
9. Melhor título do ano
  
10. Melhor final de livro;

1. Eu li muitos livros ao decorrer deste ano, e todos me encantaram de tal forma, então é bem difícil escolher apenas um para ser premiado. Porém, como eu preciso escolher um, se não eu vou ficar me condenando o resto da vida, eu vou premiar como Melhor Livro do Ano: (Que rufem os tambores) DIVERGENTE, da Veronica Roth. Eu já fiz resenha dele aqui no blog, e para este ano eu vou nomeá-lo como Melhor Livro porque... Porque é Divergente! Se você ainda não o leu, LEIA, e se fica tão encantado como eu fiquei.

2. Melhor Autor. Eu não preciso nem pensar duas antes de nomear a minha querida, fofa, linda e super simpática Paula Pimenta como autora revelação Nacional e Internacional de livros cor-de-rosa! Para quem não sabe, a Paula é uma escritora/poetisa/colunista/cantora/compositora/jornalista mineira, daqui de BH, que escreveu as séries Fazendo Meu Filme, Minha Vida fora de Série, o livro de poemas Confissão e o de Crônicas Apaixonada Por Palavras,além do Livro das Princesas com co-autoria de Meg Cabot, Lauren Kate e Patricia Barboza.

3. Melhor protagonista Masculino! meu tema preferido, difícil, muito difícil... Até porque, acho, que vocês perceberam que em toda a resenha de livro que eu faço aqui eu digo que estou apaixonada pelo mocinho e/ou pelo casal principal. Mas vejamos, como eu tenho 1001 personagens preferidos para escolher por diversas razões, unanimemente vou escolher um que tirou meu fôlego tanto pelo sua sensualidade extreme, quanto de tristeza. E o dito cujo é... Augustus Waters! O mocinho do livro A Culpa é das Estrelas - Sr. John Green. Eu acho o personagem muito parecido com a Alasca Young (Quem é Você, Alasca? Também do John Green.) pois é enigmático, totalmente sensual, inteligente, decidido e oh... MUITO atraente.

4. Melhor protagonista feminino! (imaginem um sorriso cafageste do tamanho do mundo na minha cara agora.) bem, eu tenho uma mania ridícula de não curtir muito as personagens principais de livros, poréeem, essa é uma menina/mulher corajosa e brava. Calculista, brilhantemente fria. Estampa a trilogia de Suzanne Collins, uma personagem impecavelmente trabalhada na impulsividade. Perdeu tudo o que mais importava, mas graças a ela, uma nova era começava. Katniss Everdeen, The Girl On Fire! (incorporei Caesar legal aqui) é a minha escolhida para melhor protagonista feminino porque, ela é ela! E porque Jogos Vorazes é épico, enfim...

5. Para Melhor personagem coadjuvante masculino eu escolho o Grover da série Percy Jackson e os Olimpianos, porque ele é cômico, companheiro legal e eu gosto muito dele :)

6. Para personagem coadjuvante feminino eu vou escolher uma menina, ou melhor, uma princesa, que é muito gentil, fofa, meiga, linda, fiel e companheira que me encantou muito no livro A Seleção, e eu gosto muito dela porque ela me lembra minhas amigas! <3 então palmas para Marlee Tames, personagem criada pela Kiera Cass e vencedora desta categoria.

7. Admito que as capas que me chamam atenção, são justamente ás que contém detalhes espalhados e coisas enigmáticas, eu fico morrendo de curiosidade e acabo comprando por impulso. Então para essa categoria eu vou premiar o livro Contos & Recontos, um distopia que eu participei (não tentem comprar, meu texto ficou uma bela porcaria.) e a capa ficou um amorzinho! Então esse é meu vencedor.

8. Melhor mundo/ambiente criado. Tem um motivo para eu não premiar as facções/distritos/castas porqueeee elas tem praticamente as mesmas configurações! e eu acho que já está ficando meio repetitivo então eu vou nomear vencedor o espaço que o Antoine de Saint-Exupéry criou em O pequeno príncipe  porque esse livro em modo geral é uma gracinha!

9. Não tem livro mais digno de ganhar a categoria Título do Ano do que O Teorema Katherine, simplesmente porque o livro é muito foda, muito bem escrito e todos os personagens como sempre são muito bem elaborados. E o livro é bem cômico também!

10. Finalmente nossa última categoria! êeêeêeeê...Beeeeeeeeem, final de livros. Me fazendo chorar since 1983 akjgytrscxr, mas enfim. Mas sem dúvida nenhuma o prêmio de autor que elabora os melhores fins-de-livros é para o Lorde John Green, e sem mais delongas, o livro que eu premeio para esta categoria é o Quem é você, Alasca? Porque... Bem, tudo no livro foi absolutamente fantástico e eu não esperava mais do que isso do Green, mas ele com certeza se superou com o final do QEVA e me deixou perplexa com tantas percepções que eu pude constatar do livro.

Bem, é isso pessoal! Se vocês tiverem tags legais e quiserem compartilhar comigo, eu vou ficar super satisfeita, porque eu descobri que eu também adoro responder tags!!

Beijos de mel ♥


segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Quem é você, Alasca? - John Green

Oi gente!
Hoje eu vou resenhar o livro Quem é você, Alasca? (Looking for Alaska) do tão prestigiado, John Green. Ok, falamos em Sr. John Green todo mundo já pensa em A Culpa É Das Estrelas, porque sem um pingo de dúvida é o livro de maior sucesso do dito cujo e é digamos assim, o novo Harry Potter. Esse livro se espalhou como vento, e é realmente um livro absolutamente fantástico e inovador, porque? Eu tenho essa resposta. Green, não está naquele meio futurístico enquadrado por criaturas sobrenaturais, naves espaciais e aquela pessoa que pode salvar o mundo pois tem um tal poder especial, mas que fica dividida entre aquele triangulo amoroso que todo mundo já espera por. Este escritor tem uma forma de literatura que eu chamo de Escrita Inteligente; ele constrói um personagem totalmente vulnerável que está descobrindo o mundo e as pessoas que estão em sua volta, montando uma história fascinante imersa no universo adolescente, com todas as suas dúvidas e descobertas. Como já disse a Duda, do DDD, John Green tem sua forma nerd de escrever, porque ele mesmo é um pouco nerd, e principalmente este livro (Quem é você, Alasca?) ele coloca no personagem uma mania dele mesmo, o que acontece com a Paula Pimenta (Fazendo Meu Filme) e a Bruna Vieira (Depois Dos Quinze), o que torna, inevitavelmente o livro um pouco autobiográfico.

c a r a c t e r i z a ç ã
nome: Quem é você, Alasca?
autor: John Green
editora: wmf
número de páginas: 228
caracterização: 5/5
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Quem é você, Alasca? é o primeiro romance do John Green que teve a estréia em 2010 com seu titulo original Looking For Alaska, em tradução literal, procurando por Alasca.
 O livro conta a história de Miles Halter, um adolescente de 16 anos filho único que mora com os pais. Miles é um garoto solitário que não tem muitos amigos, porém, uma mania interessante, tem uma coleção mental de últimas palavras, ele coleciona as últimas palavras que pessoas importantes disseram antes de morrer. Bom, á procura do que o garoto diz ser O Grande Talvez, Miles vai para um colégio interno no Alabama, chamado Culver Creek.
*O que eu achei muito interessante na obra, é que o livro gira em torno de um grande acontecimento, e os capitulos são narrados como: (exemplo) cento e trinta e seis dias antes, e após o grande acontecimento vai narrando como 56 dias depois, etc...
Seu novo companheiro de quarto, Chip sobrenomequeminhamemóriafalhanãomepermitelembrar , concede a Miles seu passe para a sociedade do colégio interno. Neste momento, de Miles Halter o garoto passa para Gordo (trocadilho irônico de seu corpo magro e flácido.), e o apelido de Chip é Coronel. Assim, Gordo conhece Alasca Young, a garota mais legal e maluca do Colégio interno.
Como há de ser, Gordo se apaixona por Alasca, e pelo seu jeito cativante, ao mesmo tempo enigmático, imprevisível e brilhantemente sombrio. Porém a menina diz gostar de seu namorado, Jake, que vive pra lá e pra cá sansando na história...
Me sinto no dever de parabenizar Green, porque todos os personagens do livro foram muito bem construídos, bem, admito que a leitura é um pouco difícil de assimilar porque é recheada de metáforas e bem, não sei se é um livro que eu indicaria para uma pessoa que acaba de embarcar na paixão pela leitura.
  Agora um aviso pra você, que quer ler Quem é Você, Alasca:

JOHN GREEN TEM A HABILIDADE DE PISAR 
NO EMOCIONAL DE QUALQUER
PESSOA QUE CHEGA
AO FINAL DO
LIVRO.

Eu não vou contar o que acontece no final porque se não vai perder a graça, e eu tenho uma campanha rígida com spoilers. E eu quero discutir um pouco mais sobre Alasca Young com vocês, porque esta foi uma personagem que me intrigou do inicio ao fim da narrativa:
Inteligente, espirituosa, problemática e extremamente sensual, Alasca tem uma fileira de livros em seu quarto, o que ela nomeia de biblioteca da sua vida. Consiste em vários livros que ela ainda não leu, mas promete que irá ler um dia. Ela é uma garota que Avril Lavigne iria chamar de Crazy Bitch, no verso da música smile:
"You know that i'm a crazy bitch, i do what i want when i feel like it." - espero que esteja certo hihi 
Ela é realmente surpreendente, ninguém sabe quase nada sobre ela, e mesmo tendo namorado, Alasca flerta com Miles em várias cenas do livro, ao menos quando ela está bêbada (o que é muito decorrente).
Quando finalmente, durante um jogo de Verdade ou Consequência, Miles e Alasca se beijam, acontece uma coisa que quem leu o livro sabe o que é, que muda a história completamente e me faz encontrar o propósito da narrativa. 
Estonteantemente, John Green nos mostra o impacto que uma vida tem sobre a outra, e que, talvez Rápida e Diretamente não seja a única maneira de sair deste labirinto.  
Encerro esta resenha com minha passagem preferida do livro, e o link para uma resenha em video desse livro que eu achei bem legal, do canal Tinny Little Things: https://www.youtube.com/watch?v=IOF7DBbF_8I
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" se ao menos conseguíssemos enxergar a infinita cadeia de consequências que resulta das nossas pequenas decisões. mas só percebemos tarde de mais. quando perceber é inútil.



domingo, 5 de janeiro de 2014

Divergente - Veronica Roth

Oi, pessoal!
Já faz um tempinho que eu não escrevo nada aqui no blog, porém, com a correria Aniversário/Natal/Ano Novo/Viajens/Engordar o tempo que eu tenho para acessar a internet é escasso. Mas para suprir minha falta de posts, preparei uma resenha do livro Divergente (Divergent) da autora Veronica Roth.

c l a s s i f i c a ç ã o

Título: Divergente
Autor (a):Veronica Roth
Editora: Rocco
Número de páginas: 502
Classificação: 5/5
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Se me pedissem para descrever Divergente em três palavras, estas seriam: Surpreendente, Fascinante e Imprevisível. Uma leitura prazerosa, ácida, de um modo que tudo e todos as sua volta desapareçam durante o tempo que você fixa seus olhos nas letras, e o sol rachando da praia em cima de sua cabeça não lhe incomoda mais. Divergente é um livro que tirou meu sono, me fez sonhar com os personagens (principalmente com o gostoso do Tobias.) torcer por eles a cada sílaba, e desejar o próximo volume ao final da última página. Confesso que não gostava muito da Tris no inicio do livro, mas ao desenrolar da história, sua metamorfose surpreendente de Careta Vulnerável para Corajosa e Destemida me fez criar um apego por ela, e admira-la, pois são poucas pessoas que aguentam tudo que ela aguentou e superar seus medos ("Quatro&Seis, poderíamos até formar um casal" h2ef8uhryg3feohr8r) além de deixar sua família, enfrentar seus Bullies de frente e ainda conseguir salvar a humanidade das garras de uma meticulosa mulher da Erudição que fez crescer um ódio por essa personagem que eu nem sabia que existia dentro de mim. Chorei. Chorei e admito. Também dei boas gargalhadas, e... AI MEU DEUS ESSE LIVRO É SURPREENDENTE! 
Um aspecto positivo desse livro que eu gostei bastante, foi que o romance entre os dois personagens principais não foi previsto desde inicio, como outros best-sellers. Eu associei muito a Tris á Katniss (Jogos Vorazes) pois as duas são ácidas, corajosas e vorazes (nem fiz trocadilho.) e não se tornaram bobinhas e incapazes de perceber o que está na frente de seus narizes. Quando o romance foi desvendado pelos leitores, garanto que assim como eu, todo se apaixonaram por eles e rezaram para mais cenas dos dois, porque é incrível o modo genial que Roth criou a química entre os dois. Poderiam sair faíscas a qualquer momento! 
Sobre o Tobias: A sensualidade deste personagem transbordava pelas páginas amareladas da obra Atraente, esperto, genioso, gentil, corajoso e bravo, Tobias me encantou desde a página 323 e roubou meu coração com suas atitudes e palavras... 
*Devemos glorificar de pé a Shailene Woodley por conseguir fazer todas as cenas do filme sem babar em cima do oh deus, que homem é esse? Theo James. 
Devo admitir que tomei ódio pela Tris naquela hora lá, que ela tava lá e atirou naquela certa pessoa, naquele momento do final e que... Bom, quem leu sabe o que acontece no final do livro então choremos. 
Então vamos lá, um bate-bola rapidinho sobre o livro: 

bate bola: (se não quiser spoiler, não leia.) 

Personagem Preferido: Tobias 
Passagem Preferida: 
"Eu tenho uma igual" - diz ele, rindo. - "Nas costas." 
"Sério? Posso ver?" 
Ele pressiona as bandagens contra a tatuagem e cobre novamente meu ombro com a camisa. 
"você está pedindo para eu tirar a roupa, Tris?" 
Momento mais asfixiante: Quando o Peter enfia a faca no olho do Edward. 
Momento mais wtf: Quando o Al ajuda no ataque contra na Tris no foço. 
Cena que partiu meu emocional: Quando o Tobias ignora a Tris no dia seguinte do beijo deles.  

Então é isso pessoal, queria só fazer uma observação, quanto ás Facções. 
POR FAV0R, AUTORAS DE FICÇÃO SEJAM MAIS CRIATIVAS PORQUE EU JÁ CANSEI DE CASTAS, DISTRITOS, FACÇÕES. 
Anseio rigorosamente o Insurgente e espero que ele corresponda as minhas expectativas de superar o Divergente (o que honestamente, eu acho difícil.) mas é isso, agora eu vou terminar de digerir Quem é Você, Alasca? para poder resenhar ele aqui no blog e começar a ler Adorável Heroína. 
 XOXO

p..s.: Marii, se você estiver lendo isso saiba que eu acabei Staying Strong e O Futuro de Nós Dois, e necessito que você leia o dito cujo  porque eu simplesmente não consigo dizer se gostei ou não de OFND.