quinta-feira, 22 de maio de 2014

[VLOG] Sábado á noite | Babi Dewet

Olá! Voltamos a falar sobre esse livro, pra quem não lembra, a Maria e a mania dela de comprar os livros que eu quero ler, resenhou Sábado á noite no início do ano aqui.


Essa é a primeira resenha com vídeo e acho que falei pra caramba porque esse livro foi muito marcante para mim. Vamos, vamos... por onde eu começo?
Esse livro tem uma história um bocado diferente, é de uma escritora brasileira que com seus vinte e poucos anos está publicando seu terceiro livro. E isso tudo começou onde? No site FanficAddiction. SIM! A história inicial começou a ser escrita quando a Babi tinha 18 anos e a banda McFly estava decolando. Ela nunca tinha pensado em se tornar escritora, fazia cinema quando um professor disse "Isso aqui é cinema, não livro. Em livro pode ter muito diálogo, não em roteiro!” e pronto,  escreveu um livro.
A primeira edição do livro foi independente e a Babi recebeu a maior ajuda e força dos leitores e dos amigos. Hoje em dia existem vários sites de fanfic, mas na época (quando minhas primas tinham minha idade, em mil novecentos e guaraná de rolha.... MENTIRA) o mais conhecido era o FFADD onde, quando você acessava o site, escolhia o nome das personagens, na maioria das vezes botava o seu e o de suas amigas. Era uma coisa bem pros fãs mesmo, para eles se divertirem e se sentirem dentro da histórias. Em uma das zilhões de entrevistas que eu assisti da Babi Dewet , ela diz que o mais complicado foi descrever as personagens, os nomes e características, e inventar letras de músicas que tenham algum significado com partes dos livros, já que ele em si foi inspirado em músicas do McFly e agora teriam que ser do Scotty.
Ei ei ei, rapaz! Não sai dessa página não, parei de falar da Babi, agora foco no livro!
A história, além da influência de McFly, tem muitos aspectos de Harry Potter, como os marotos, e as patricinhas de Meninas Malvadas. Quebrando isso de que a menina nerd corre atrás do garoto popular, Daniel Marques pertence ao primeiro grupo e é completamente apaixonado pela Amanda (segundo grupo, claro) desde que botou os olhos nela e, mesmo não assumindo, a menina sente o mesmo.
Acontece que uma das melhores amigas de Amanda, Guiga, já foi apaixonada pelo maroto e Amanda tem medo de deixar seus sentimentos transparecerem e acabar por magoar a amiga. Imagine as meninas mais populares da sua escola, as que adam de salto em qualquer momento e com a saia mais rodada possível (nada contra, vai que você é uma delas, né) essa é a nossa Amanda. Agora foca no fundo da sala, os meninos relaxados, falando alto sobre a maratona de Os Caça Fantasma do final de semana ou contando piada (e é nesse que me encaixo), esse é o Daniel.
Meu primeiro pensamento do livro foi: Mulher, tu tá esperando o quê? 
Durante algumas passagens e lembranças do livro vemos que nem sempre foi assim. A protagonista era a melhor amiga do Bruno e do Caio (uns dos marotos) quando não existia nada de separação por popularidade. Isso foi uma coisa totalmente real que me identifiquei muito, pois acho que nunca consegui passar por essa "transição". Eles se separaram e fizeram novas amizades. Agora, no segundo ano do ensino médio, é anunciado um evento semanal na escola onde eles estudam. Os bailes de sábado a noite.
Logo se espalha por toda a cidade que a grande atração do baile é uma banda formada por 4 garotos mascarados. Os Scotty. Eles passam a se apresentar em todos os bailes e o assunto principal em todos os lugares é "Quem são eles?"
Enquanto a novela vai se desenvolvendo, a professora de artes cria duplas, que por coincidência são todos os marotos com as patricinhas, e pede para eles apresentarem uma música composta por eles.
Com o Daniel e a Amanda tendo que passar muito tempo juntos, é levado ao impossível o plano dela de evitar a atração. A menina sug ere transformar um das cartas de amor que Daniel tinha escrito para ela em música, desencadeando muitas conversas e encontros. Eles são, definitivamente, meu casal literário preferido (depois do Travis e da Abby). O Daniel é inseguro e carente, logo começa a achar que a garota tem vergonha d
ele por ser um maroto, por isso não quer tornar o relacionamento deles público.
Tem um final de arrasar com qualquer coração e é o melhor livro sem anjos e guerras que li esse ano. Tanto o meu SAN 1 quanto o SAN 2 estão cheios de marcas de tantas amigas que eu emprestei e que choraram lendo. É um romance cheio de comédia, nada me melosidade. Cheio de dúvidas, esperanças, sorrisos e muita, muita música. Acima de tudo, ele é real. Claro que dificilmente vai ter uma banda de sucesso na sua escola, mas todos os acontecimentos, os lugares que eles vão pra passar o tempo, os assuntos entre amigos, dificuldades na escola, é  o que passamos todos os dias.



Então é isso, gente! Recomendo esse livro pra você que diz que não existe romance bom no Brasil.

Autor:  Babi Dewet
Editora: Generale
Páginas: 324
Gênero: Romance
Classificação: 5/5 

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