quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

[CRÍTICA] Bates Motel Season 1


Bates Motel atraiu um grande público de curiosos e fãs do doentio Norman. É uma série de televisão norte-americana de drama desenvolvida para a TV por Carlton Cuse, Kerry Ehrin e Anthony Cipriano, produzida pela Universal Television e exibida pela A&E.
Norman Bates (Freddie Highmore) é o protagonista do romance Psycho de Robert Bloch que logo em 1960 veio a ser adaptado para as telonas. A série é considera um prólogo contemporâneo que conta a adolescência de Norman antes dos acontecimentos do filme, passada no século 21.


A série tem início quando Norma (Vera Farmiga) decide que ela e o filho merecem um novo começo, logo após a morte de seu segundo marido. A mãe resolve então comprar um hotel falido na beira de uma rodovia em Oregon.
Os dois sempre tiveram uma relação estranha, dependente e quase incestuosa. Em todos os capítulos vemos a influência tem sobre o garoto de 17 anos, que chega a ser doentia. Norman começa a ter 'surtos'ou 'períodos' de violência, como preferir chamar. Norma precisa lidar com seus próprios problemas antes de cuidar do perturbado filho caçula, que não tem noção do que está acontecendo consigo. E ainda tem o Dylan, o filho deserdado que odeia a família, principalmente sua mãe, que agora duro volta para a casa.


O plano de Norma para rearrumar a vida vai pro saco quando percebe no que se meteu, a pequena cidade de White Pine Bay tem muito o que esconder. Em seus 10 episódios a série nos traz, de uma forma organizada e bem bolada, homicídios, estupros, tráfico de mulheres, problemas mentais, subornos, taxidermia, drogas e uma senhora plantação de maconha. Contudo, apesar de nem todas essas questões tenham tido um ponto final, os produtores conseguirem não deixar nenhum fio solto com o final da temporada. O último episódio foi uma porta aberta para a segunda temporada, sem chocar nenhum telespectador com um acontecimento há muito já esperado.

No geral a série é quadrada, não se sabe raios como com tanta morte estranha, cadáveres e desgraças, todos os episódios ainda tem um ar cansativo. A série não é pesada e tem um leve ar de suspense que deveria ser mais reforçado. Por outro lado, o trama não tem enrolação e nem "vai não vai" visto na maioria das séries de 2012-2013.
Assisti a série no Netflix e, por melhor que seja a produção, não tenho a intenção de sair caçando os próximos episódios.



Mariana tem muita vontade de dar umas porradas em Norman.

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